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Ultrassonografia morfológica fetal de primeiro trimestre: o que é e para que serve

Postado em: 22/05/2024

Ultrassonografia morfológica fetal

A Ultrassonografia Morfológica Fetal de primeiro trimestre é um dos mais importantes exames de pré-natal aos quais as grávidas devem se submeter. Ele é indispensável entre 11 e 14 semanas de gravidez; do contrário, a saúde da mãe e a da criança podem correr sérios riscos.

Continue sua leitura para entender a importância desse exame! Vamos lá?

O objetivo da Ultrassonografia Morfológica Fetal de primeiro trimestre

A “Ultrassonografia Morfológica Fetal” de primeiro trimestre é um exame crucial na obstetrícia

Essa avaliação permite uma análise detalhada da anatomia fetal, ajudando na detecção precoce de defeitos congênitos e anormalidades cromossômicas, incluindo síndromes genéticas como a Síndrome de Down. 

O procedimento pode ser realizado por via transvaginal ou abdominal, dependendo da duração da gestação e das recomendações médicas.

Funções e benefícios da Ultrassonografia Morfológica Fetal

Os benefícios do ultrassom morfológico incluem:

  • Determinação da Idade Gestacional: Este exame é essencial para estabelecer a idade gestacional com precisão, o que é crucial para o acompanhamento adequado da gravidez e para programar intervenções obstétricas quando necessário.
  • Detecção de Gestações Múltiplas: A ultrassonografia ajuda a identificar gestações múltiplas desde as primeiras semanas, possibilitando um acompanhamento mais específico e cuidadoso.
  • Análise da Anatomia Fetal: Permite uma visualização detalhada das estruturas físicas do feto, facilitando a identificação de malformações cardíacas, anormalidades estruturais e outros problemas físicos significativos.
  • Avaliação de Síndromes Genéticas e Cromossômicas: O exame é fundamental para identificar indícios de síndromes genéticas, como a Síndrome de Down. Através de marcadores específicos, como a medida da translucência nucal e a avaliação do osso nasal, os médicos podem estimar o risco de condições cromossômicas.
  • Previsão de Complicações Gestacionais: A ultrassonografia pode ajudar na previsão de condições como pré-eclâmpsia precoce e possíveis abortamentos, permitindo intervenções precoces.

Marcadores específicos na Síndrome de Down

Durante a ultrassonografia, certos marcadores são especialmente monitorados para identificar a possibilidade de Síndrome de Down:

  • Translucência Nucal: Medição da acumulação de fluido na região da nuca do feto. Valores aumentados podem indicar um risco elevado de Síndrome de Down.
  • Ausência do Osso Nasal: A ausência visualizada do osso nasal no feto é outro indicador que pode sugerir a presença da síndrome.
  • Análise do Fluxo Sanguíneo: A avaliação do fluxo pela válvula tricúspide e pelo ducto venoso fornece informações adicionais sobre a saúde cardiovascular do feto, que pode ser alterada em casos de Síndrome de Down.
  • Frequência Cardíaca Fetal e Hormônios Maternos: Estes parâmetros são avaliados para complementar a análise de risco de anormalidades cromossômicas.

Seguimento após o ultrassom morfológico

Com base nos resultados da ultrassonografia morfológica fetal, exames adicionais podem ser recomendados. 

Testes invasivos, como a amniocentese ou a biópsia do vilo corial, podem ser necessários para confirmar diagnósticos de alterações cromossômicas.

Idade gestacional

A idade gestacional estimada, obtida pela ultrassonografia, mostra-se superior à obtida com a data do primeiro dia do último ciclo menstrual. Isso significa prever com maior segurança a provável data do parto.

A diferença entre a data relatada e o exame decorre da dificuldade que muitas mulheres têm em informar a data exata do último período menstrual. 

Existe, inclusive, a má interpretação do sangramento genital, que está relacionado ao implante dos óvulos no útero, como sendo do sangramento menstrual.

Gestação múltipla

A gravidez múltipla está associada ao maior risco de abortos, em comparação com a de um único feto. Ou seja, quanto mais cedo a identificação de gestações múltiplas, melhor a prevenção de riscos.

Morfologia fetal

Além da possibilidade de identificar alterações cromossômicas no feto, síndromes genéticas e malformações, a ultrassonografia no primeiro semestre contribui para a manutenção da vida que está se formando.

Nos casos em que existe o aumento da translucência nucal, por exemplo, o feto corre maior risco de morte intrauterina, além de estar sujeito a anormalidades cardíacas. 

Outras alterações morfológicas identificadas podem ser:

  • Anencefalia (malformação ou ausência do cérebro);
  • Mielomeningocele (espinha bífida aberta);
  • Microcefalia (cérebro e cabeça menores do que o normal).

A ultrassonografia morfológica fetal de primeiro trimestre é uma ferramenta importantíssima para a garantia de saúde do bebê, da mãe e de uma gravidez tranquila. Por isso, é sempre indicado que a mulher busque o auxílio de um ginecologista para iniciar o pré-natal o quanto antes.

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Dra. Ana Carolina Pacheco Nekrycz
Responsável Técnica 
CRM 142040 | RQE 49727 | 497271

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