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Neuromodulação: A Revolução no Tratamento da Dor Crônica

Postado em: 10/01/2024

A Neuromodulação é um tipo de tratamento para dor crônica, utilizando estímulos elétricos ou magnéticos para modular a atividade neural. Essa abordagem visa controlar estímulos de dor, com o objetivo de trazer alívio ao indivíduo.

Hoje vamos conversar com mais detalhes sobre o assunto. Continue a leitura para conferir!

Neuromodulação: A Revolução no Tratamento da Dor Crônica

O que é a neuromodulação?

A “Neuromodulação” é uma abordagem que busca modular a atividade do sistema nervoso para aliviar sintomas associados a diversas condições médicas, incluindo a dor crônica. O principal objetivo desse método é alterar a transmissão de sinais nervosos anormais que contribuem para a percepção e persistência da dor. 

Para determinar se a neuromodulação é indicada para o tratamento da dor crônica, vários fatores são considerados. Primeiramente, a gravidade e a natureza da dor são avaliadas, juntamente com a resposta do paciente a tratamentos convencionais. A neuromodulação muitas vezes é considerada quando outras abordagens não forneceram alívio adequado.

A seleção criteriosa dos pacientes é fundamental. Avaliações detalhadas são realizadas para garantir que que a neuromodulação seja apropriada para o caso específico. 

Exames médicos, testes de diagnóstico e avaliações psicossociais podem ser parte desse processo. Além disso, a capacidade do paciente de operar e cuidar do dispositivo de neuromodulação é levada em consideração. Em alguns casos, a implantação de dispositivos é necessária, e a colaboração do paciente é importante para o sucesso do tratamento.

A eficácia da neuromodulação pode variar de pessoa para pessoa, e os profissionais monitoram de perto os resultados ao longo do tempo. 

Como é feita a neuromodulação para dor crônica?

Existem diferentes modalidades de neuromodulação para a dor crônica, como:

  •  Estimulação elétrica: Uma das técnicas mais comuns é a estimulação elétrica, que envolve o uso de correntes elétricas controladas para modular a atividade neural. Na Estimulação Elétrica de Alta Frequência (HF-SCS), por exemplo, eletrodos são implantados perto da medula espinhal para fornecer pulsos elétricos de alta frequência. Esses impulsos têm o objetivo de interferir na transmissão dos sinais de dor antes que alcancem o cérebro;
  • Estimulação cerebral profunda: A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é outra forma de neuromodulação que envolve a colocação de eletrodos em áreas específicas do cérebro para modular a atividade neural e reduzir a dor;
  • Estimulação magnética transcraniana: Outro método comum é a Estimulação Magnética Transcraniana (TMS), onde campos magnéticos são usados para modular a atividade cerebral, afetando indiretamente a percepção da dor. Esta técnica é geralmente aplicada na superfície do crânio, sem a necessidade de implantes.

A seleção da técnica de neuromodulação adequada depende da natureza e localização da dor, bem como das características individuais do paciente. É crucial realizar uma avaliação completa antes de decidir sobre o tratamento, incluindo testes para determinar a eficácia potencial da neuromodulação.

A neuromodulação não busca apenas mascarar os sintomas, mas influenciar os mecanismos subjacentes da dor. Ela é indicada após uma avaliação completa que considera particularidades da dor e as respostas a tratamentos anteriores.

Esperamos que tenha gostado de saber mais sobre o assunto. Para agendar uma consulta e conversar com mais detalhes sobre esse tratamento, você pode entrar em contato pelo WhatsApp!

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